Vitor Figueiredo
NOTAS BIOGRAFICAS
Vítor de Figueiredo, de seu nome completo Vítor Manuel Fernandes de Vasconcelos
Figueiredo, nasceu em Lisboa em 3 de Setembro de 1931, no signo de Virgem.
O cumprimento do serviço militar, iniciado em Lisboa, levou-o para Ponta
Delgada, na Ilha de S. Miguel – Açores, e depois para Goa, no antigo Estado
Português da Índia. A sua paixão pela Índia levou-o a permanecer em Goa, como
funcionário público, voltando quase sete anos mais tarde a Portugal.
Colocado no então Ministério do Ultramar, em Lisboa, trabalhou ali cerca de dois
anos, sendo, então, colocado em Luanda – Angola.
Viveu naquela ex-Província Ultramarina até 1975, ano em que regressou a Portugal
e emigrou para o Brasil. Ali, viveu em Curitiba – Paraná, trabalhando na Grande
Loja dos Países de Língua Portuguesa da Antiga e Mística Ordem Rosa cruz –
AMORC, de antiquíssima tradição, fundamentada no Egipto antigo, regressando 12
anos depois a Portugal.
Na sua qualidade de assessor que foi dos três Grandes Oficiais daquela Ordem, na
chefia de vários departamentos, e como membro desde 1972 da Grande Loja da
França – AMORC e desde 1975 da Grande Loja do Brasil, participou e colaborou
exaustivamente na Convenção Internacional em Curitiba, em 1975, e noutras
convenções, naquela cidade e no Rio de Janeiro. Participou ainda de muitos
Conclaves Rosa cruzes nas Lojas de Curitiba e Lisboa, e prestou colaboração em
diversas outras actividades da Loja e da Grande Loja em Curitiba, como membro e
funcionário da Ordem.
Entre várias funções que desempenhou naquela Organização, desenvolveu intensa
actividade em Publicidade, Marketing e Relações Públicas, destacando-se como
conferencista e fazendo Palestras semanais do foro espiritualista e esotérico
sobre controlo Mental, Aura Humana, Poder da Mente, expansão e divulgação da
Amorc, etc., durante alguns anos.
Em decorrência das suas actividades de carácter profissional, o autor fez vários
cursos especializados em S. Paulo – Brasil.
Ainda em Curitiba, e já numa actividade particular, criou um espaço esotérico –
o KHEOPS – Círculo de Difusão do Conhecimento Humano – dando cursos de
Auto-Ajuda, de Controlo e Criação Mental, Aura Humana, etc., e orientando e
aconselhando literatura do Foro Espiritualista, Esotérico e Místico, e também
assistindo e tratando pessoas em sessões de Cromo terapia, de relaxamento com
pirâmides, etc.
Vocacionado desde a adolescência para a literatura, a Psicologia, a Filosofia e
a Física Quântica, o autor publicou alguns contos e poemas em Jornais
Portugueses, assim como, anos mais tarde, em Revistas e Jornais de Angola. Foi
colaborador também da redacção do Jornal literário “Alvorada”, em Lisboa, e do
Jornal “A Palavra”, em Luanda.
Colaborou ainda com trabalhos especializados e publicados pela Ordem Rosa cruz –
AMORC, no Brasil, sobre expansão da Organização e Psicologia/Misticismo,
mormente com o Ensaio “O Homem e a Mente”. Tendo cedido os direitos autorais
para o Brasil à referida Ordem, esta editou a primeira parte deste ensaio num
livrete para os seus membros, conjuntamente com outros, titulados como “Série N
de Discursos”. Do mesmo modo, a segunda parte foi editada, pelo seu carácter
esotérico, apenas para leitura nas “Convocações” (rituais) dos Templos que a
Grande Loja dos Países de Língua Portuguesa superintende no Brasil e em
Portugal, denominados Lojas, Capítulos e "Pronaoi".
Este Ensaio deu origem a duas palestras que o autor fez no Grupo Ecos da Poesia,
do MSN da Net, com perguntas e respostas sobre o tema, e que ali está publicado.
Fez também várias palestras em alguns grupos do IRC, na NET, baseados nos 43
artigos do foro místico, esotérico e espiritualista que publicou no Jornal do
Incrível, em Lisboa, em 1987/88.
Participou em vários Jogos Florais, com contos e poemas, obtendo prémios e
menções honrosas.
Obras do autor, ainda não editadas:
1. Um volume de poemas – “Memórias do Amor Impossível”. Um dos poemas do livro
obteve o 2º. Prémio e outros três foram distinguidos com Menções Honrosas nos
Jogos Florais do Banco Nacional Ultramarino, em 1995.
2. Um Livro de Contos – “Primeira Carta a Dília e Outras Histórias”. Algumas das
histórias deste livro foram premiadas nos referidos Jogos Florais do BNU com o
1º., 2º. e 3º., prémios, este último ex-aequo, e uma Menção Honrosa. Um dos
Contos – “Evocação de Uma Tarde de Amor Numa Praia Sem Ar Condicionado” – ganhou
também uma Menção Honrosa do Júri na modalidade de Prosa nos “II Jogos Florais
Irene Lisboa”, organizado pela Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos, em Abril
de 1999.
É uma colectânea de contos, cartas e escritos, seleccionada pelo autor entre
várias histórias escritas em diversos lugares, ao longo de alguns anos, em sua
maioria inéditas, e subordinadas, de modo geral, ao Amor.
3. Um Romance – A TRAJECTÓRIA DO IMPENSÁVEL - Memórias de Um Sobrevivente da
Índia, Angola, Brasil e Portugal – Vol. I – A INVASÃO E OCUPAÇÃO DO ESTADO
PORTUGUÊS DA ÍNDIA EM 1961. Este livro deverá ser publicado em papel em Janeiro
de 2006. O romance foi publicado no Grupo Ecos da Poesia e será editado
brevemente na HP dos autores.
4. Participação com 4 trabalhos na 2.ª Antologia “DOIS POVOS – UM DESTINO, na
parceria do Ecos da Poesia/Abrali, a sair em Janeiro de 2006.
Finalmente, prepara o autor um outro livro que, desde há alguns anos vem
elaborando; obra de maior fôlego e diferente temática, à qual dedica mais
interesse e que intitulou de “OS FIOS DOURADOS”.
Trata-se de uma colectânea de cartas trocadas com várias correspondentes
brasileiras sobre temas esotéricos e místicos, e na qual inclui vários dos 43
artigos que publicou também na Secção de Correspondência, no “Jornal do
Incrível” – criada pelo autor e intitulada “A Vista da Pirâmide”, em 1987 e
1988, já anteriormente citados.
ENSAIOS:
“O SORRISO DO GATO” – “Ensaio sobre a Alma”;
“A AURA, ESSA DESCONHECIDA” – “Uma Abordagem Científica e Metafísica”;
“ O HOMEM E A MENTE” – Uma abordagem Psicológica e
Esotérica.” Pretende o autor editar também em Portugal este Ensaio,
anteriormente já referido.
Seu percurso pode resumir-se a uma existência intensamente vivida na busca do
conhecimento de si mesmo desde a adolescência. Praticando o amor possível que
sempre procurou e muitos anos emigrado da terra natal, assegurou a sua
descendência, já plantou algumas árvores, tentou o cultivo da fraternidade e do
amor ao próximo e, provavelmente, com alguma coerência consigo mesmo, tinha de
exprimir-se através da literatura.
E em seus escritos colocou mais as emoções da sua vivência do que talento
ficcionista, com alguma imaginação e a experiência interior sofrida nos caminhos
do amor e da vida mas, provavelmente, repercutindo e recriando apenas os
problemas, sonhos, esperanças, amarguras e desilusões que são de toda a gente, e
que, estando inefavelmente inscritas no Inconsciente Colectivo, dele emergiram e
se reflectiram no espelho de imagens que é a alma do autor.
|