Soneto Leve




Na hora mais serena eu penso em ti!
Na brisa mais amena, sinto-o leve;
Tal como um suave beijo do Bem-Te-Vi,
Visto-me deste sonho que me embebe...

Remansos de mim, poesia se atreve
Vítima de nós, e eu vítima de ti;
Passos de letras sós, i'nda que breves,
I'nda que lentos,  esmorecem aqui!

Neste  poema, d'intemporal quimera
Leio e releio, qual infinita era...
Talvez te encontre naquilo que eu li;

Talvez, eu te sinta um sinuoso poema...
Sigo o caminho desta minha pena...
Que ao cantar o amor, diz: _ Não te perdi!

 

Cecília Rodrigues - 2008

 

Tempo breve

 

Não, não te perdi pelo tempo breve
Em que nós estivemos juntos lado a lado
Não te perdi, não, nas ruas do passado
Só porque o passado nunca se deteve!
 

Ainda que o tempo pra longe te leve
E que o céu me surja cinzento, nublado,
Vou buscar-te em sonhos dormindo, acordado,
Em toda a lonjura que um sonho se atreve
 

Não! Não te perdi. Sei bem onde estás!
Minh'alma e a tua viverão na paz
Que um amor tão grande lhes dá como abrigo
 

Perdidos apenas andam os meus passos...
Olho o meu caminho, os olhos já baços,
A ver se te abraço... e não vens ter comigo...
 
 
Joaquim Sustelo - 2009

 

Imagens encontradas na net  _ Fundo Art' Final Cecília

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