o publicar este pequeno poema , na página da APP( Associação
Portuguesa de Poetas )...e mediante respostas seguintes dos
amigos , Sustelo e Benilde Fontinha ...sugeri, que fizéssemos
uma continuação...pois creio todos nós devemos ter um sentimento
especial pela nossa rua , onde estão por vezes guardadas belas
estórias de amor , ou de dor , e mesmo sem ter um jardim, pelas
janelas do nosso olhar , uma beleza rara
plantada nas bermas, e as nossas pedras tem mais brilho, ali
onde se escondem os nossos passos todos os dias e ao ver-nos
passar , até elas ( as pedras) fazem-nos uma vénia num
cumprimento silente!!
Sorriem à minha chegada...lapidam um brilho de saudade...e do
caminho à entrada... ai que alegria me invade !!
Comentário: Cecília Rodrigues
Imagem de fundo "Dorio Gomes "_Formatado por Cecília
Fonte _Google
Os Morcegos da Minha Rua
A noite desceu, por sobre o rio,
Cobre-lhe a tez pálida cor
E só um ruído de fundo, ao de redor,
Desperta em mim, toda a dor,
Que é a noite – e ao que cobriu -,
Quando desce, escondendo o rio,
O antes tido… e o mais que se viu.
Morcegos cautelosos, desprezam
A cegueira, junto ao bafo, em contraluz,
Dos candeeiros, tontos de luz,
No seu voo, de encontro ao que os seduz
E a vontade impele, e como que a sorrir,
Às mariposas, que tanto prezam,
Passam por elas e já vão dormir.
Jorge Humberto
(26/06/2004)
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