A minha raiva companheira dos dias inquietos e serenos está na rosa que te dei a minha raiva amiga está nas pétalas no caule que não levaste a minha dor amor é a rosa que cultivei nos sóis de primavera a sonhar a sorrir na força que te dei a coragem de viver sem raiva está na rosa que deixaste no amor que abandonaste
Adriano Pinho
Membro da SPA (Sociedade Portuguesa de Autores)
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