Na Esperança do
Mundo em que vivemos, debruço meu recatado olhar, e os dias em que na surdina
superamos, são a força de que precisamos para continuar.
Um olhar no olhar
do amigo do lado, reflectir em tudo aquilo que passamos… passamos... e vamos a passos
largos pró futuro com que sonhamos, insistimos sempre na tecla dos
sonhos…essa, nós nunca desactivamos. Seguimos no rumo dos ventos que sopramos,
leva-nos a alma envaidecida pelos nossos actos, ou arrependida, nunca sabemos,
pois o futuro a Deus pertence, foi assim que nos doutrinamos.
Os nossos actos,
esses sim, rotulam a nossa vivência.
Façamos com que
nossos actos superem nossas próprias expectativas, sejam nossas musas, nossas
divas … e a poesia flua docemente indo de encontro a realidade de cada um,
mas, sempre condescendente com o amor com a verdade e com rebeldia na palavra
concreta da razão, o poeta faça alarde, grite…esbraveje aos quatro cantos a
sua verdade;
- E quanta verdade!
Sim...verdade cantada
para um Mundo que está surdo , cheio de cobardia …cheio de melancolia …
E era tudo tão
simples, se ouvissem a voz da Poesia!....
Cecília Rodrigues –
Fevereiro - 09