Era apenas um raio de Sol na
atmosfera...
Sómente o choro de uma
criança a nascer
Eram os pássaros a chamar a
Primavera
E alguns a decidir quem vai
ou não morrer.
Na boca uma questão que não
faz sentido
Nem o corpo deseja os traumas
provocados
Que se houver pão há um útero
protegido
E na corda bamba só andam os
desleixados.
O dia compunha-se de
uma prenhe realidade
Algo suspeito que nos faz
pensar na vida...
E se houver um sismo de
grande intensidade
Quem se fina ou não, é coisa
já decidida?.
Da corda bamba saltam vozes
e demagogia
Somos o Martim Moniz do
sacrificio ignorado
Estamos entalados na porta da
democracia
Onde só os ricos têm o
tratamento desejado.
Quem quer...pode e manda.Hoje
descobriu
Que há uma fonte de
rendimento a explorar
Vida e morte têm leis de quem
nunca pariu
Nem quis dar à mulher a
liberdade de optar.
Destruir a Terra porque se
conquistou a Lua
É negar a vida a quem não
pode lá viver...
Tudo tem o seu tempo e eu na
minha rua...
Queria mais crianças a
brincar e a crescer.
Barronhos,01 de Fevereiro de
2007
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