Armando C. Sousa nasceu 06 deAbril de 1933 em Ruivãis V.N. de Famalicão, 20 KLS. ao norte da Cidade do Porto Portugal.
Dos 7 aos 10 anos freqüentou a escola primária. Deixou a escola por falta de meios para livros. Foi trabalhar aos 10 anos e meio para sobreviver, como se pode verificar em seu poema (quem toca muitos burros) todo o trabalho servia, desde que fosse honesto.
Casou-se aos 26 anos… Nasceram três filhas, em Portugal. Aos 30 anos imigrou para França trabalhando na construção, ali lhe nasceu mais uma filha. Aos 34 imigrou para o Canadá onde foi trabalhar para uma mina de Urânio.
No Canadá nasceram-lhe mais dois filhos, elevando o número para 6 descendentes. É a mais internacional das famílias Portuguesas dos arredores. Filhos nascidos em três Países e dois continentes… Para passar tempo sem drogas ou tavernas, em 1985-1993 iniciou um programa de televisão para se divertir e seus conterrâneos; mostrar aos locais a diáspora portuguesa através do mundo. Nome deste programa (Sol da nossa Terra), onde iniciou escrevendo seus primeiros poemas para o programa. Seus filhos tornaram a família ainda mais internacional (casando-se com consortes Italianos, Franceses e Íris Inglês) radicando-se em Toronto, onde Armando e esposa se radicaram também, para ajudar a criar os netos, e ali se iniciou escrevendo poemas artigos e pequenas historias para os jornais da comunidade Portuguesa. Parte da sua obra foi escrita no maior jornal Português, jornal de Noticia, Internet. Tomando o computador como companheiro, o Site da Magriça Notívaga.com, abriu as portas aos seu poemas, dali, a virtualidade, e o grande carinho da gente Brasileira, com quem Armando adorou seu estilo de escrever, e adoptou em parte de seus poemas; estes poetas e poetisas Brasileiros, têm aberto o Universo aos ideais de pensamento do Armando dando-lhe um cantinho em seus sites e com muito carinho divulgar a poesia dum ser quase analfabeto, com culpas para a ditadura Salazarista e seu lacaios… Meus poemas estão espalhados por sites amigos como (Contos e Poesias) Maria Hilda, (Palavreiros), (Kidmorena), ( Herald Lage) e alguns (bastantes) poemas íntimos em (Pequenina Poesias) a quem tanto adoro…., Regina Helena, Davaniel, Vânia Moreira Diniz (Notivaganoturna.com) meu primeiro celeiro de poesias, onde foram publicadas cerca de três centenas, o Céu azul, sita da estrelinha e o anjo, foram os primeiros a formatar para mim, mas recebi o grande carinho de tantas mulheres envolvidas na informática. Para todas vós o meu abraço.

Sim... vou chorar, tal é minha tristeza
Vejo milhões de almas a definhar
Não tem pão. não tem cama e não tem mesa
Sem escola e brinquedos para brincar
Doentes, vivem na maior pobreza
Queria dar um pedacinho de meu amor
Mas essas organizações tudo come
Não importa, ninguém sente a minha dor
E milhões de crianças cada dia morre à fome
Vou chorar pela riqueza gasta em guerras
Vou chorar ver tanto sangue a correr
Depois vem as doenças mais severas
E são sempre os pobres a morrer
Mesmo nas suas mais bonitas primaveras
O egoísmo da riqueza e do mandar
São as causas deste mundo em trambolhão
Uns erguem as mãos para rezar
Em vez de trabalhar e semear pão
Vou chorar ao saber tanta gente vai morrer
Com o vírus das aves que vai chegar
Esses que não tem pão para comer
Falta de dinheiro para remédio comprar
Ver a humanidade sem amor
É isso que me faz mais chorar
Ver a humanidade sem amor
É isso que me faz mais chorar
Por Armando Sousa
armando.sousa@sympatico.ca

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