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Um povoar de sonhos ou de mitos

Um sol que espreita dúbio no horizonte

A colina no dobrar da vida

Onde a languidez do sol nasce mais cedo

 

O silêncio que vagueia a horas mortas

Um mar que se estende na areia dourada

E depois chora leve como os sonhos!...

 noites passadas!... Nuvens de memórias

 

Sou arvore na noite invernal e triste

O infindo desejo de bradar bem alto

Nas horas verdes das manhas

Numa crença de te amar silente.

 

Tudo o que em  fogo morre, como

  o vertiginoso rodar dos dias que virão

No passado, na voz que me reprime

 no tempo que medra esperanças lentas

 

 sem olhar de medos, de alma liberta

Espera-me  no dobrar da esquina...

E neste mito de histórias recalcadas,

Finalmente saberás quem sou

 

 

Ferdi Alemanha

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Formatação Cecília Rodrigues