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Um povoar de sonhos ou de mitos
Um sol que espreita dúbio no
horizonte
A colina no dobrar da vida
Onde a languidez do sol nasce mais
cedo
O silêncio que vagueia a horas mortas
Um mar que se estende na areia
dourada
E depois chora leve como os
sonhos!...
noites passadas!... Nuvens de
memórias
Sou arvore na noite invernal e triste
O infindo desejo de bradar bem alto
Nas horas verdes das manhas
Numa crença de te amar silente.
Tudo o que em fogo morre, como
o vertiginoso rodar dos dias que
virão
No passado, na voz que me reprime
no tempo que medra esperanças lentas
sem olhar de medos, de alma liberta
Espera-me no dobrar da esquina...
E neste mito de histórias recalcadas,
Finalmente saberás quem sou
Ferdi Alemanha
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