Minha Rua

Ciranda

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Ao publicar este pequeno poema , na página da APP( Associação Portuguesa de Poetas )...e mediante respostas seguintes dos amigos , Sustelo e Benilde Fontinha ...sugeri, que fizéssemos uma continuação...pois creio todos nós devemos ter um sentimento especial pela nossa rua , onde estão por vezes guardadas belas estórias de amor , ou de dor , e mesmo sem ter um jardim, pelas janelas do nosso olhar ,  uma beleza rara plantada nas bermas, e as nossas pedras tem mais brilho, ali onde se escondem os nossos passos todos os dias e ao ver-nos passar , até elas ( as pedras) fazem-nos uma vénia num cumprimento silente!!
 
 Sorriem à minha chegada...lapidam um brilho de saudade...e do caminho à entrada... ai que alegria me invade  !!
 
Comentário: Cecília Rodrigues
 
Imagem de topo "Chaplin_auto retrato"_Formatado por Cecília
Fonte _Google
 

Neva na minha rua (Acróstico)



N eva lentamente em flocos de algodão
E ncantando minha incrédula visão
V agarosamente pousa sob o alcatrão
A foitando-se onde não é hábito, não...

N eve, Deus, que presente maravilhoso
A camando-se em tapete esplendoroso

M acia branqueia a verde erva daninha
I nimitável em sua dança sózinha...
N amorando telhados, carros e beirais
H abitando em espaços inusitados e mais
A mando a terra em seus brandos ais....

R omântica debrua qual manto de arminho
U ma rua, uma árvore, casa, um caminho
A fagos com dedos frios, na face do menino

Arlete Piedade

22/02/06
 RR 

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