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Dançaste, deslizando, divertida.
Depois, foi em nácar que te tornaste
Quando só, quase nua, meio vestida
Na relva do jardim te acomodaste
Beijada pela luz, sob a ramagem.
Estes meus olhos viram-te princesa
Tendo eu, logo ali, virado pagem
Guardião dessa fonte de beleza
O sol que abria o verde, distraído,
Penetrando seus raios entre a folhagem
Era um ramo dourado, que caído,
Punha pequenos sóis na tua imagem.
Ao longe um girassol, virava lento
Seguindo a cor do Sol embevecido.
Um cisne, só, nadava pachorrento
De branco e de elegância bem vestido.
Beijei nesses teus seios a beleza
Bebendo em delírio a tua imagem
Que via no teu trono de princesa
Comigo a teus pés, nascido pagem.
Mais tarde, quando o Sol já se deitava,
Rebolámos p’lo chão mais uns instantes
Sentindo a brisa terna, que afagava
Os nossos corpos de eternos amantes.
Humberto Soares Santa
Cotovia, 2002-10-02
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Imagem : Obra Margarida S. Santa
Em Poesia, vamos
brindar,
á tua presença amiga,
á tua palavra tão importante,
para o engrandecimento de minh'alma...
aqui edifico e neste momento,
grandes amizades e sobretudo a calma ...
Obrigada queridos amigos ,
por esta flor me ofertar,
são vossas palavras pétalas de rosas
que vós aqui vindes deixar...
Cecília Rodrigues
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