de todos darmos as mãos
na ilusória perspectiva
de sermos todos irmãos
nesta terra assim perdida
num cosmos que solta a fera
que dentro de nós impera .
Natal eu queria que fosse
um grito renovador
mergulhado em crença doce
que o Homem destruidor
com sua gadanha e fouce
cruel e devastador
renascesse em nova liça
do empenho na justiça.
Natal podemos ser nós
olhando um céu infinito
cantando numa só voz
poema novo, bendito
negando o que foi atroz
e semeando o bonito
transformando as Nações
em vermelhos corações.
UM NATAL MUITO FELIZ E UM POSITIVO ANAO NOVO
Liliana Josué
Lisboa, 18 de Dezembro de 2007